21 Outubro, 2009
(m)eu-poema
Queria ganhar um poema que dissesse algo sobre mim...
um poeminho análise.
Sem julgamentos.
Um poeminha injusto e indiferente
mas que diga de fora aquilo que não posso ver.
Pode ser um soneto,
ou um hai-kai...
denso e discreto,
discurso direto
ou indireto.
Entrelinhas são desnecessárias.
Que as sutilezas todas sejam entendidas.
Eu peço um poema pra mim.
Mas o mundo é tão vasto e louco,
a vida tão séria e sem juízo,
o universo tão infinito e incompreensível.
Por que um poema pra mim?
Justo pra mim?
Olho tudo à volta e caio na real:
não mereço um poema.
Só os poemas que me merecem.
Reduzo-me à minha insignificância,
à minha invalidez dentro disso tudo,
a minha falta de talento de ser musa,
de ser obra terminada,
pois sou a ruína de um edifício em construção.
Eu-poema?
Acordo e dou por mim
nem receio mais quando me lembro
que palavras não fazem curva
quando bate o vento.
um poeminho análise.
Sem julgamentos.
Um poeminha injusto e indiferente
mas que diga de fora aquilo que não posso ver.
Pode ser um soneto,
ou um hai-kai...
denso e discreto,
discurso direto
ou indireto.
Entrelinhas são desnecessárias.
Que as sutilezas todas sejam entendidas.
Eu peço um poema pra mim.
Mas o mundo é tão vasto e louco,
a vida tão séria e sem juízo,
o universo tão infinito e incompreensível.
Por que um poema pra mim?
Justo pra mim?
Olho tudo à volta e caio na real:
não mereço um poema.
Só os poemas que me merecem.
Reduzo-me à minha insignificância,
à minha invalidez dentro disso tudo,
a minha falta de talento de ser musa,
de ser obra terminada,
pois sou a ruína de um edifício em construção.
Eu-poema?
Acordo e dou por mim
nem receio mais quando me lembro
que palavras não fazem curva
quando bate o vento.
Um poema tu queres?
Então não percebestes ainda que és tu um poema?
Que és a musa de muitos sonhos, devaneios?
Onde, Calu, em teus sonhos,
tantos viveres vividos tornaram-se unos comigo?
Naquelas noites de amor...
Naqueles momentos de sofreguidão...
Naqueles "ais" de prazer...
Quão grande e pequeno é o nosso mundo!
Ora te vejo em meus sonhos...
Neles, teu nome, Calu, é Lily...
Nunca descobri teu sobrenome,
se é Baroncelli,
porque quando nos sonhos te encontro,
no etéreo mundo dos sonhos,
nosso tempo é quando...
Nosso viver é tudo...
Nossos devaneios de amor nos bastam.
Poucas palavras.
Apenas olhos, bocas, suores, odores, perfumes, essências, cheiros...
Parece que sabemos que dali a pouco acordaremos...
E quem sabe quantas noites teremos que esperar
até reunirmo-nos novamente?
Assim, em sonhos, te espero, Calu...
Crente na luz do teu olhar!
(Lustato)
Amor & Poesias Messenger Love & Passion of Lustato Tenterrara
Comentário ao poema (m)eu-poema, no blog Hóspede do Tempo, de Calu Baroncelli